O teste rápido em massa para COVID-19 – especialmente para aquelas pessoas que não mostram sinais de infecção – pode pôr fim à pandemia em seis semanas.
Isso foi afirmado em um novo estudo realizado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública Harvard TH Chan e da Universidade do Colorado Pedregulho.
O estudo sugere que os testes rápidos, embora menos confiáveis, podem permitir que as autoridades de saúde pública confiem em intervenções mais direcionadas, ao invés de bloqueios em toda a economia, se implantados em grande escala.
Os testes rápidos são de baixo custo e podem retornar resultados em questão de minutos, em vez dos dias associados à variedade do laboratório.
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Se metade da população do Brasil fosse testada semanalmente, com aqueles que testaram positivo isolando-se do resto, o impacto seria enorme, disseram os pesquisadores.
De acordo com o estudo, baseado em modelos matemáticos, testes rápidos de três quartos da população de uma cidade a cada três dias reduziram o número de infectados em 88%, o suficiente para levar a epidemia à extinção em seis semanas.
Eles são extremamente eficazes na detecção de COVID-19 quando as pessoas são contagiosas.
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Aumentar a disponibilidade de “testes rápidos e baratos” é uma das principais estratégias em consideração pelo presidente eleito dos EUA Joe Biden, informou o Politico na sexta-feira.
Traduzido e adaptado por equipe Saibamais
Fonte: ScienceAlert