Melhorar a eficiência das células solares pode fazer uma grande diferença na quantidade de energia produzida na mesma área de superfície e na mesma quantidade de luz solar, e outro recorde mundial foi batido na busca por melhores rendimentos.
Os pesquisadores agora alcançaram uma eficiência de 29,15% na categoria de células solares tandem perovskita / silício, que é apenas um dos vários tipos diferentes de células. Atualmente, há uma variedade de tecnologias diferentes em uso para converter energia solar em eletricidade.
Para esse tipo de painel, a meta de longo prazo de mais de 30% está agora tentadoramente ao alcance. Os últimos testes de laboratório estão à frente da eficiência máxima de 28% que as células de perovskita / silício conseguiram até agora.
A perovskita e o silício foram desenvolvidos separadamente como materiais semicondutores para uso em painéis solares: as células de silício existem há mais tempo e são atualmente o padrão em fazendas solares em todo o mundo.
Perovskita é um desafio
A perovskita é o novo desafiante em ascensão, que os cientistas acham que pode acabar eclipsando o silício em termos de utilidade.
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É por isso que os cientistas vêm experimentando há muito tempo diferentes combinações de compostos de perovskita e adicionando outros materiais – silício, neste caso.
A chamada célula tandem usa dois semicondutores que podem capturar duas partes diferentes do espectro de luz, estendendo-se além da luz infravermelha (capturada pelo silício) para a luz visível também (capturada pelos compostos de perovskita).
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Uma boa notícia é que colocar perovskita e silício juntos não aumenta substancialmente o custo de fabricação dos painéis. Manter o preço baixo é importante para que a tecnologia solar seja implementada o mais longe e o mais rápido possível.
O processo de experimentação
Nesta nova pesquisa, o recorde de eficiência de 29,15% foi gerenciado com um painel de 1 cm x 1 cm (0,4 pol. X 0,4 pol.), Portanto, algum aumento sério será necessário. A equipe diz que isso deve ser possível, no entanto. Após 300 horas de uso simulado, a célula tandem reteve 95% de sua eficiência original, o que é outro sinal promissor.
O novo recorde foi relatado pela primeira vez no início deste ano, embora o artigo revisado por pares detalhando o feito tenha acabado de ser publicado.
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Os cientistas usaram composições de camadas especialmente ajustadas para conectar a camada do eletrodo e manter os dois tipos de células juntos, a fim de alcançar seu novo recorde.
É outro momento para comemorar, mas os cientistas não param: pesquisas anteriores sugerem que a tecnologia de células solares em tandem deve ser capaz de atingir taxas de eficiência bem acima de 30%, e a equipe diz que “as ideias iniciais para isso já estão em discussão“.
Traduzido e adaptado por equipe Saibamais
Fonte: ScienceAlert