NASA revela planos de comprar poeira da lua nova, saiba mais sobre

A agência espacial norte-americana NASA fechou contratos com quatro empresas na quinta-feira para coletar amostras lunares de R$ 5.167,00 a 77.505,00 reais, preços baixíssimos que visam abrir um precedente para a futura exploração de recursos espaciais pelo setor privado.

As empresas planejam realizar a coleta durante as missões não planejadas já programadas à Lua em 2022 e 2023.

As empresas devem coletar uma pequena quantidade de solo lunar conhecido como regolito da Lua e fornecer imagens para a NASA da coleção e do material coletado.

imagem do artigo principal
Duas amostras de regolito dos anos 70. (Dave Edey e Romy Hanna / UTCT, UT Austin / NASA)

Sob o programa Artemis, a NASA planeja pousar um homem e uma mulher na Lua até 2024 e estabelecer as bases para uma exploração sustentável e uma eventual missão a Marte.

Qualquer lição aprendida na Lua seria crucial para uma eventual missão a Marte.

Documento da NASA revela mudanças no programa lunar Artemis - Canaltech
Arquivo da NASA referente ao programa Artêmis. Foto: (Reprodução/ Internet).

A missão humana em Marte será ainda mais exigente e desafiadora do que as operações lunares, razão pela qual é tão crítico aprender experiências na Lua e aplicar essas lições a Marte.

Leia também: A missão lunar da China acaba de pousar na Lua e está pronta para trazer de volta algumas rochas

Os Estados Unidos estão tentando estabelecer um precedente porque atualmente não há consenso internacional sobre direitos de propriedade no espaço e a China e a Rússia não chegaram a um acordo com os Estados Unidos sobre o assunto.

O Tratado do Espaço Exterior de 1967 é vago, mas considera que o espaço sideral “não está sujeito à apropriação nacional por reivindicação de soberania, por meio de uso ou ocupação, ou por qualquer outro meio“.

Traduzido e adaptado por equipe Saibamais

Fonte: ScienceAlert