A plataforma de vídeo social TikTok escreveu para os chefes de plataformas importantes, incluindo Facebook e Twitter, pedindo-lhes para regulamentar o conteúdo que causa sentimentos ruins, depois que clipes de um homem se suicidando no Facebook Live circularam amplamente no TikTok nas últimas semanas.
Theo Bertram, diretor da TikTok para relações governamentais e políticas públicas para a Europa, Oriente Médio e África, disse que a organização havia escrito na segunda-feira aos CEOs do Facebook, Instagram, Google, YouTube, Twitter, Twitch, Snapchat, Pinterest e Reddit.
A TikTok está propondo que, da mesma forma que essas empresas já trabalham juntas em questões de abuso sexual infantil e conteúdo relacionado a terrorismo.
Quando questionado pelo subcomitê se o TikTok tinha uma discussão com o Facebook quando o problema veio à tona, Bertram disse: “Não tanto quanto faremos com o novo fundamento. Acho que será melhor para todos. Acho que todos nós precisamos trabalhar muito mais juntos. ”
Leia também: Grupo Indígena brasileiro comemora seis meses sem COVID-19 na Aldeia
Bertram não quis comentar sobre o acordo entre Oracle e Walmart com a chinesa ByteDance para criar uma nova empresa com sede nos Estados Unidos, a TikTok Global, alegando que se tratava de uma transação comercial em andamento.
O presidente Trump, que está forçando a ByteDance a alienar as operações da TikTok nos Estados Unidos para proprietários majoritários americanos ou enfrentará uma proibição total do aplicativo, disse no sábado que aprovou provisoriamente o pacto.
Mas a conclusão do negócio é incerta, com a Oracle e a ByteDance apresentando diferentes explicações sobre a estrutura de propriedade da TikTok Global.
Dada a popularidade da TikTok entre os adolescentes, o subcomitê DCMS se concentrará em como a empresa protege os dados e a privacidade de crianças online, uma política de dados mais ampla, o uso de algoritmos e o design de sua plataforma.
Fique por dentro: Veja como é calculado o Score do CPF e descubra como aumentar
Também considerará alegações de censura política. Esta foi a primeira aparição da empresa de propriedade da ByteDance perante o subcomitê.
Traduzido e adaptado por equipe Saibamais
Fonte: Variety
