Para melhor ou pior, o coronavírus mudou a natureza do trabalho de escritório. A temporada de festas de fim de ano chegou novamente, mas o conceito de reunião no escritório carrega um peso incômodo, especialmente para empresas com pouco dinheiro que tiveram de demitir funcionários.
A natureza sem precedentes da pandemia levou as empresas a repensar as obrigações sociais inerentes às festas de fim de ano do escritório – para quem são esses eventos, para que servem na cultura de trabalho americana e se é mesmo necessário mudar para o virtual.
De acordo com uma pesquisa americana com quase 200 representantes de recursos humanos, apenas 23% das empresas estão planejando uma celebração de fim de ano.
Esta é uma queda impressionante em relação à pesquisa do ano passado, também divulgada pela empresa de coaching executivo Challenger, Gray & Christmas, na qual 76% dos entrevistados anunciaram planos de oferecer uma festa de Natal.
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Do ponto de vista dos recursos humanos, as festas de fim de ano não são apenas um aspecto importante da valorização do funcionário, mas um meio de promover um ambiente de trabalho amigável, reunindo trabalhadores de toda a empresa.
Algumas empresas estão mantendo a simplicidade, concentrando-se no entretenimento virtual, enquanto outras estão desviando dinheiro do orçamento extra para instituições de caridade.
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O que antes era uma ocasião festiva para laços de empresa ou, em alguns casos, para dificuldades financeiras tem pouco valor em um mundo onde as interações no local de trabalho mudaram online.
Há um subconjunto de trabalhadores que acredita que o coronavírus deveria significar o fim da festa de feriado do escritório. Celebrações exageradas e regalias têm o objetivo de encantar os funcionários, mas alguns estão reavaliando a ética de financiar festividades tão elaboradas.
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O coronavírus puxou a cortina das impressionantes desigualdades da América: a pandemia está afetando desproporcionalmente trabalhadores de baixa renda nas indústrias de hospitalidade, viagens e empacotamento de carne, em comparação com a classe profissional com ensino superior.
Traduzido e adaptado por equipe Saibamais
Fonte: Vox
