O gelo na lua Europa de Júpiter pode estar literalmente brilhando no escuro, saiba mais

Este distante orbe gelado pode ser apenas uma das quase 80 luas conhecidas de Júpiter.

Sob a superfície gelada de Europa Beckons, os cientistas preveem a existência de um oceano gigante oculto: um vasto reservatório de água que pode representar uma de nossas melhores chances de encontrar vida no Sistema Solar.

Mas Europa  Beckons não é apenas uma esperança brilhante para descobrir vida além da Terra. Pode ser brilhante por outros motivos também – uma lua que literalmente brilha no escuro, de acordo com uma nova pesquisa.

O gelo na lua Europa de Júpiter pode estar literalmente brilhando no escuro, saiba mais
Foto: NASA

Em um novo estudo, uma equipe liderada pelo físico Murthy Gudipati do Caltech e o Jet Propulsion Laboratory da NASA sugere que a radiação do campo magnético de Júpiter pode induzir brilhos na superfície gelada que cobre a Europa Beckons, devido a reações com a química do gelo.

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Ainda não entendemos completamente a composição química da cobertura de gelo de Europa, apenas como esses processos não está claro, nem o Observatório Keck no Havaí nem o Telescópio Espacial Hubble registraram este brilho hipotético ocorrendo antes de agora.

Em algum momento da próxima década, porém, poderemos ter uma visão melhor, quando a espaçonave Europa Clipper da NASA visitar a lua e tiver a chance de testemunhar o fenômeno, chamado luminescência estimulada por elétrons, de perto.

O gelo na lua Europa de Júpiter pode estar literalmente brilhando no escuro, saiba mais
Brilho visível do núcleo de gelo irradiado em condições iluminadas, escurecidas e escuras. (Gudipati et al., Nature Astronomy, 2020)

Por enquanto, porém, podemos simular o que pode parecer com proxies terrestres, imitando o gelo de Europa e a radiação de elétrons de alta energia de Júpiter.

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Quando eles faziam isso, o gelo emitia um brilho, mas a intensidade da iluminação dependia dos tipos de produtos químicos que não eram do gelo estavam presentes na água.

Traduzido e adaptado por equipe Saibamais

Fonte: ScienceAlert