The Witcher, saiba 4 curiosidades sobre a série da Netflix

The Witcher se passa na terra média, durante o reinado do Rei Arthur reinando, uma terra de bruxos, monstros, elfos e outros seres fantásticos. Nesse contexto vive Geralt de Rívia, o bruxo caçador de monstros, personagem principal do game que originou a nova série da Netflix.

Ontem, dia 20 de dezembro, a Netflix lançou uma nova série, que foi aguardada por fãs durante meses, com o homem de aço no papel de Geralt de Rívia, quer dizer, o ator do homem de aço Henry Cavill.

Parece que a fábrica de sucessos, Netflix, não para, não cansa. Não bastava inovar totalmente com o streaming, mudando a forma como se vê filme, no mundo inteiro, ela ainda possui grandes produções, como o lançamento The Witcher.

The Witcher
Fonte: Imagem Internet

E ai, ta afim de ter mais uma série para maratonar? Conheça mais sobre a história que originou a série!

1. Livros The Witcher

Possivelmente você conheça os jogos The Witcher, mas você sabia que essa história é baseada em uma série de livros de um escritor Polonês? Pois é, são sete livros ao todo. “O Último Desejo”, “A Espada do Destino”, “O Sangue dos Elfos” e “Tempo do Desprezo” são os únicos quatro publicados no Brasil.

A história de The Witcher se passa em um mundo medieval de fantasia, enquanto Arthur reinava a Inglaterra, narrando a história de um dos últimos bruxos na terra, Geralt de Rívia, um caçador de monstros com capacidades físicas sobrenaturais.

Bem, apenas os dois primeiros livros são focados apenas na história de Geralt de Rívia, mas nos próximos cinco Ciri, uma personagem que aparece no terceiro livro, ganha um destaque maior na narrativa da história.  Os livros foram escritos pelo polonês Andrzej Sapkowski.

2. Adaptações

Bem, o jogo e a série da Netflix são um sucesso, isso é fato. Atualmente, há quatro jogos da franquia. O primeiro, com uma pegada, consideravelmente, diferente dos outros da franquia conta a história de um Geralt com amnésia, sem nem lembrar de como ainda estava vivo, detalhe, todos pensavam que ele estava morto.

Na continuação da saga de The Witcher, Geralt é acusado injustamente de ter matado o rei Foltest de Temeria, após escapar da prisão, ele sai em busca do verdadeiro assassino para poder limpar seu nome. 

O terceiro jogo lançado é meio que um spin-off, não faz parte das histórias de forma oficial, é mais um jogo multiplayer online, com arenas onde você pode batalhar. Esse fez pouco sucesso, em comparação aos outros.

A sequência da história vem em The Witcher 3, com um misterioso e macabro exército de cavaleiros vermelhos deixam sangue e ruína por onde passam, o que causa uma grande mudança na ordem planetária.

Antes da sequência de sucesso, houve outra tentativa de um jogo, isso em 1997. Pois é, esse outro nem chegou a ver a luz do sol. Talvez, tenha sido por isso que o escritor dos livros vendeu os direitos por apenas US$ 10 mil e nem pediu parte dos lucros dos jogos.

Mas, a Netflix está ai para provar que nem só de jogos vive o mundo da fantasia. Contudo, a série não foi a primeira adaptação que os livros ganharam. Em 2001 The Witcher ganhou o nome de “The Hexer”, em um filme que adaptou a história. Bem, parece que a produtora de Stranger Things soube realizar um bom trabalho.

A ideia inicial era de ser uma série de 13 episódios. Bem, acredito que o fato desse filme ter se perdido na história mostra que ele foi um fracasso, tanto com a crítica como com o público. O filme foi dirigido por Marek Brodzki e o ator Michal Zebrowski assumiu o mando de Geralt.

3. Algumas diferenças nas adaptações

Livros, jogos e agora a série. Bem, todas as adaptações de The Witcher possuem a mesma origem, os livros. Mas, quando se adapta uma história, poucas vezes (ousaria dizer que nunca) a adaptação é 100% fiel aos livros.

Seja para melhorar a jogabilidade e dar mais dinamismo do jogo, seja por conta das limitações de efeitos especiais nas adaptações televisivas, além de no filme o escritor ter a liberdade de escrever o pensamento dos personagens, coisa que não tem como ser feita nos filmes.

Há algumas diferenças nas adaptações de The Witcher, como a aparência de Geralt, que é retratado como magro e esguio nos livros, passando para um porte atlético e imponente e terminando com o porte “super” do homem de aço, Henry Cavill. Sem falar da barba e cicatriz, que existe nos games, mas não nos livros e nem na série.

Se você está acostumado com os jogos, cheios de magia, monstros e ataques mágicos, bem, não espere isso na série. Ao que tudo indica, a série será mais fiel aos livros nesse quesito, com menos magia e menos confrontos com monstros.

4. Curiosidades diversas

Está achando que só Marvel e Pixar que são boas com easter eggs? Está errado, os jogos The Witcher fazem referência à várias histórias, como O Senhor dos Anéis, Star Wars, Pulp Fiction, Game of Thrones e outras histórias.

Outra coisa interessante, antes dele ser um sucesso, outra empresa queria dar vida ao personagem, só que, o bruxo Geralt seria transformado em uma feiticeira elfa e o jogo seria um multiplayer, e ainda não se chamaria The Witcher. Para que essa empresa queria comprar os direitos, se iam mudar tudo, é uma ótima questão.

Por fim, a série trás novos visuais para antigos conhecidos e, embora Cavill esteja sem o seu bigode, você pode acompanhar a primeira temporada pela Netflix, comprar os jogos e, se gostar da história, por que não se aprofundar um pouco nos livros?

Prepare a pipoca, chame os amigos e boa maratona.