Um dos observatórios astronômicos mais icônicos do mundo está completamente destruído. Agora, ele ameaça desmoronar totalmente.
Após duas rupturas inesperadas de cabos, os engenheiros determinaram que o radiotelescópio de 305 metros do Observatório de Arecibo é tão estruturalmente defeituoso que qualquer trabalhador que tentar consertá-lo arriscaria a vida.
Portanto, a National Science Foundation (Fundação Nacional de Ciência dos EUA), dona do telescópio de Porto Rico, decidiu desativá-lo.
Agora os engenheiros estão correndo para descobrir como desconstruir com segurança um dos maiores radiotelescópios do mundo antes que ele desmorone sobre si mesmo.
A estrutura é tão instável que os engenheiros nem conseguem se aproximar dela para avaliar o risco e o momento de tal colapso.
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Em sua vida de 57 anos, o telescópio de Arecibo procurou asteróides perigosos próximos à Terra, procurou por sinais de vida alienígena e descobriu o primeiro planeta além do nosso sistema solar. Em 1974, Arecibo transmitiu a transmissão mais poderosa que a Terra já enviou para se comunicar com alienígenas em potencial.
Em 2016, ele detectou as primeiras rajadas de rádio rápidas repetidas – sinais espaciais misteriosos que os cientistas agora pensam que vêm de estrelas mortas.
Mas os problemas de Arecibo começaram em agosto, logo após a passagem da tempestade tropical Isaias sobre a ilha. Um cabo auxiliar de 3 polegadas de espessura saltou de seu soquete em uma das três torres do telescópio e bateu no prato refletor abaixo. Ele abriu um corte de 30,5 metros nos painéis.
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Provavelmente levará cerca de cinco ou seis semanas para descobrir como desconstruir com segurança o telescópio de Arecibo. Os engenheiros avaliarão suas opções de longe, com drones tirando fotos aéreas.
Traduzido e adaptado por equipe Saibamais
Fonte: ScienceAlert