Saiba tudo sobre a retomada de aulas por estado

Um dos setores mais afetados pela pandemia é, sem dúvidas, o da educação. Milhões de alunos tiveram o calendário de aprendizagem e de formação atrasados, isso porque as instituições foram totalmente paralisadas durante 4 meses. No mês de julho, entretanto, muitos estados brasileiros já discutiam a volta às aulas

Com o avanço no número de casos no país, as atividades presenciais em escolas, centros de ensino, faculdades foram suspensas. Por outro lado, algumas instituições conseguiram adaptar suas atividades no regime remoto. Um dos temas mais comentados é se a volta – mesmo que gradual – irá trazer novos casos do novo vírus. 

É fato que muitos estados do país e sua própria população estão com uma alta expectativa da retomada das aulas presenciais. Seguindo todas as medidas de segurança, algumas cidades estão tentando voltar a abrir as instituições de ensino. Continue lendo o artigo para saber mais sobre a retomada das aulas por estado.

Saiba tudo sobre a retomada de aulas por estado
Foto: reprodução/internet  

Veja como a pandemia afetou a educação 

Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos (na Universidade de Minnesota), é possível que ainda estaremos lidando com a atual situação pelos próximos dois anos. Essa pesquisa mostra que o vírus ainda circulará pelo mundo e as medidas de proteção ainda serão algo cotidiano nas instituições. 

Em alguns países a pandemia está perdendo força e permitindo que as atividades escolares voltem ao normal. Lugares como Portugal, França, Pequim (estão até testando pulseiras inteligentes para verificar a temperatura dos estudantes) e Israel são exemplos da volta cautelosa da volta às aulas.   

Descubra os impactos na educação brasileira 

Um dos maiores problemas da retomada da educação presencial no Brasil, é o avanço do número de casos. Apesar de alguns estados se manterem estabilizados, ainda é de fundamental importância que só aconteça a retomada quando já estiver com uma real possibilidade de diminuição de propagação. 

Como resultado da pandemia, as escolas do país que contam com uma boa parte do ensino de forma presencial, tiveram que permanecer suspensas por um longo período. Além disso, muitas também envolvem ensino integral. Entre alguns dos impactos causados na educação brasileira estão:

  • Atraso no calendário: a pandemia atrasou as avaliações de desempenho das instituições e até mesmo a formatura de alguns cursos. Além disso, muitos eventos como palestras tiveram que ser adiados por tempo indeterminado;
  • Aumento de impactos emocionais como ansiedade e a falta de concentração: as organizações devem manter contato com os pais para monitorar a atual situação dos alunos. Logo, é necessário também um suporte psicológico para ajudar os estudantes a enfrentar a pandemia;
  • Aumento da evasão escolar: ainda que algumas instituições estejam oferecendo ensino remoto, muitas pessoas saíram da faculdade ou da escola após esse longo período de paralisação das aulas presenciais.

Saiba como vão ser as retomadas das aulas 

Como dito anteriormente, algumas instituições que possuem estrutura (online e acessível a todos os estudantes) estão seguindo o ano letivo através do ensino remoto. O recomendável é que a retomada das aulas presenciais tenha como complemente o ensino digital. 

Entretanto, alguns cursos que exigem prática (em laboratórios e estudos por exemplo), estão autorizados contanto que sigam com aulas remotas. Até que haja controle efeito da pandemia, as organizações educacionais devem necessário tomar cuidados obrigatórios como:

  • Rodízio de turmas: horários de aula e de intervalos devem ser diversificados para que não haja a aglomeração;
  • Estudantes, funcionários e professores devem manter distanciamento de 1,5 metro entre si: assentos dentro das salas de aula também devem manter essa distância. Em relação à atividades de educação física, é obrigatório que ocorra em locais aberto e seguindo o distanciamento;
  • Uso obrigatório de máscara: em todos os locais da instituição;
  • Medição da temperatura dos estudantes e funcionários a cada entrada (assim como a distribuição de álcool em gel);
  • Eventos como feiras, seminários, palestras, assembleias devem ser feitos de forma remota;
  • Manter os ambientes ventilados (optar por janelas e portas abertas);
  • Adotar medidas de higiene e desinfecção diária a cada três horas (de equipamentos, ambientes, móveis).

As particularidades dos estados brasileiros

São poucos os estados do país que possuem previsão para a volta às aulas presenciais (principalmente as escolas, faculdade e universidades de rede estadual). Estados como Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina já possuem previsão, mesmo que ainda só com o mês definido. 

O Amazonas foi o primeiro estado a retomar as aulas (em 10 de agosto), mas com o número de casos as instituições suspenderam novamente as aulas. No mês de setembro entretanto, o Estado foi autorizado a retomar às aulas, assim como o Pará que retomou as aulas dia 1. Os estados que ainda estão nessa situação são:

  • Rio de Janeiro (previsto para o dia 14 de setembro, com um terço da capacidade de alunos);
  • São Paulo (previsão para o dia 7 de outubro, onde apenas 35% dos alunos de cada classe poderão frequentar as escolas seguindo um rodízio de dias);
  • Santa Catarina (retomada gradual das atividades presenciais tem previsão para o dia 13 de outubro);
  • Distrito Federal ( a retomada gradual ocorrerá a partir de 21 de setembro);
  • Amapá e do Tocantins (a previsão é que ocorra até o dia 30 de setembro);

O Maranhão iniciou as aulas em agosto, mas suspendeu após casos positivos para o novo vírus (a expectativa de retomada é para esse mês). Minas também iniciou no mês de setembro no dia 5, Rio Grande do Sul e Pernambuco no dia 8. 

Além disso, Mato Grosso do Sul retomou às aulas presenciais dia 10, Ceará no dia 1 e Espírito Santo iniciou nesta segunda (14). Alagoas, Acre, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia e Sergipe ainda não possuem previsão.