Refugiados presos na Líbia devastada pela guerra “perdem todas as esperanças” enquanto o coronavírus vê as evacuações despencar

A vacância de refugiados presos na Líbia devastada pela guerra caiu quase 90% este ano em comparação com todo o ano de 2019, de acordo com dados das Nações Unidas, que alertaram que o reassentamento global de requerentes de asilo atingiu um “nível recorde”.

Funcionários da ONU disseram que as restrições de viagens ao coronavírus interromperam os programas de reassentamento, deixando dezenas de milhares das pessoas mais vulneráveis ​​do mundo.

Entre os mais atingidos estão aqueles presos na Líbia destruída pela guerra, onde refugiados correm o risco de sequestro, tortura, escravidão ou serem mantidos em centros de detenção governamentais abusivos.

Migrants are rescued after trying to flee Libya on a precarious wooden boat
Foto: Reprodução/ Internet.

Apesar dos perigos até agora neste ano, funcionários da ONU dizem que apenas 297 pessoas foram removidas com segurança do país, e apenas 169 delas foram realocadas.

No ano passado, 2.260 pessoas puderam deixar a Líbia com a ajuda da ONU, incluindo 859 que foram reassentados e 1.410 que foram evacuados.

Os números deste ano serão particularmente baixos em comparação com os dois anos anteriores por causa da Covid-19 – não apenas por causa do impacto nas partidas da Líbia, mas também nos países de trânsito e de destino”, disse Shabia Mantoo, porta-voz do ACNUR para reassentamento.

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Com as restrições de viagens sendo temporariamente suspensas, ela pediu aos estados que cumprissem suas promessas de acolher alguns dos mais vulneráveis ​​do mundo.

Traduzido e adaptado por equipe Saibamais

Fonte: Variety