O governo polonês está tentando garantir mais vacinas contra a gripe de produtores internacionais em meio a uma escassez nacional alimentada pela maior demanda durante a pandemia de coronavírus, disse o ministro da saúde da Polônia na terça-feira.
O ministro da Saúde, Adam Niedzielski, disse que a Polônia geralmente tem taxas de vacinação contra a gripe muito baixas e está vendo uma escassez de vacina agora porque os pedidos para este outono e inverno foram baseados na demanda do ano passado.
Ele disse à Rádio Zet que seu ministério se reuniu na segunda-feira com os principais fornecedores de vacinas para explorar a possibilidade de conseguir mais remessas de vacinas.
Durante a última temporada de gripe, apenas cerca de 1,5 milhão de pessoas, ou 4% da população da Polônia de 38 milhões de pessoas, foram vacinadas contra a gripe, disse ele. Cerca de 100.000 vacinas foram usadas.
As baixas taxas de vacinação contra a gripe na Polônia são o resultado de uma grande desconfiança nas empresas farmacêuticas e nas vacinas.
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Durante o surto de gripe suína, há 10 anos, a Polônia foi o único país do mundo a rejeitar as vacinas por medo de segurança e desconfiança nas empresas farmacêuticas.
Quando o surto não foi tão mortal quanto alguns inicialmente temiam, muitos poloneses sentiram que seu governo estava justificado.
Mas o medo do COVID-19 criou uma demanda sem precedentes por vacinas contra a gripe. O jornal Gazeta Wyborcza relatou na terça-feira que as farmácias em toda a Polônia não conseguem atender à demanda e criaram listas de espera para entregas futuras.
Tomasz Leleno, porta-voz da Câmara Farmacológica Polonesa, disse esperar que a situação melhore com novas entregas no final de setembro e início de outubro.
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Especialistas em saúde estão enfatizando que a vacina contra a gripe sazonal é especialmente importante este ano porque a redução do número de casos de gripe ajuda a preservar os recursos médicos para o tratamento de pacientes com COVID-19.
Traduzido e adaptado por equipe Saibamais
Fonte: APNews
