A declaração foi repetida tantas vezes após a briga feia de Lionel Messi com o Barcelona e subsequente flerte com o Manchester City que parece ser uma verdade incontestável.
“Messi é o melhor jogador que o mundo já viu.” Negar isso se tornou uma heresia.
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A ideia do brilhante argentino na Etihad e em jogar na Premier League é emocionante. O jogador de 33 anos foi, sem dúvida, a figura dominante do futebol no século 21 e os argumentos sobre a grandeza relativa de Messi e Cristiano Ronaldo foram postos para dormir. O cintilante português está um degrau abaixo de seu amargo rival.
A elevação de Messi ao topo do panteão do esporte é bloqueada por apenas um homem: Diego Armando Maradona. O diabinho maligno que emergiu das favelas de Villa Fiorito na década de 1970 tinha o carisma imprevisível e enervante de um poltergeist.
Sua habilidade era sobrenatural. Em um jogo de futebol de fantasia para sempre, seria tolice ignorar Maradona se você tivesse a primeira escolha.
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Messi é uma seleção mais segura. O gênio raramente foi tão estável e sensato. Maradona era um perigo tanto para si mesmo quanto para a oposição.
É notável que um homem tão sujeito à autodestruição tenha alcançado tanto.
Na era do superclube, o Barcelona tem sido um veículo feito sob medida, projetado em torno dos pontos fortes de seus talismãs.
Os carregadores de água de Messi têm sido bons o suficiente para serem figuras centrais se exercem seu comércio em qualquer lugar que não seja o Camp Nou.
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Um dos aspectos mais fascinantes de qualquer possível mudança para a cidade seria ver como ele opera em uma equipe que não foi criada à sua imagem.
Maradona nunca teve tanto luxo. Quando ele chegou à Catalunha em 1982, Barcelona e La Liga eram entidades muito diferentes.
A disputa pelo título não foi uma disputa fechada entre o Barça e o Real Madrid e a selvageria do enfrentamento estava além de qualquer coisa que Messi pudesse reconhecer.
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Em setembro de 1983, Andoni Goikoetxea, o zagueiro central do atual campeão Athletic Bilbao, quebrou o tornozelo do argentino com um ataque vergonhoso pelas costas.
A chuteira que rompeu os ligamentos de Maradona foi exposta em uma caixa da sala de estar do Açougueiro de Bilbao, tendo um lugar de destaque com suas duas medalhas campeãs.
Goikoetxea já havia ferido gravemente Bernd Schuster, outro grande nome importado do Barça. O joelho do alemão nunca mais foi o mesmo depois que ele foi acertado pelo zagueiro basco. Messi, ao contrário, foi devidamente protegido pelos árbitros ao longo de sua carreira.
De uma perspectiva mais ampla e menos catalã, Maradona tem a vantagem na batalha entre os 10 mais famosos jogadores da Argentina pelo título de melhor de todos os tempos.
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É possível defender a causa dos dois homens e o debate vai continuar, mas quem diz definitivamente que Messi é o maior jogador de todos os tempos não tem noção da história.
Traduzido e adaptado por equipe Saibamais
Fonte: Independent
