já se passaram seis semanas desde que Alexander Lukashenko descreveu sua rival presidencial, Svetlana Tikhanovskaya, como uma “garotinha miserável”.
Desde então, a ex-professora e dona de casa, surpreendeu a todos – inclusive a ela mesma.
Só de pé porque Lukashenko prendeu seu marido, Tikhanovskaya liderou um triunvirato feminino de políticas de oposição por meio de uma campanha quase perfeita.
A autocrata de 26 anos da Bielo-Rússia conquistou uma vitória esmagadora na votação de 9 de agosto, mas quase certamente o venceu confortavelmente.
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Na dura repressão que se seguiu, Tikhanovskaya foi removido à força do país.
Muitos previram que seria o fim do caminho para ela e o movimento que ela dirigia. Em vez disso, a Bielo-Rússia testemunhou um despertar cívico notável, sustentado e cada vez mais criativo.
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Todavia, as coisas permanecem difíceis no país, tendo em vista que o atual presidente não aceitou a derrota e ameaça a democracia do país ameaçando a população da Bielorrússia que saiu as ruas pedindo resposta aos resultados fraudulentos da eleição.
Traduzido e adaptado por equipe Saibamais
Fonte: INDEPENDENT