Barbados removerá a rainha Elizabeth II da chefia de estado e declarará uma república até novembro do próximo ano, disse seu primeiro-ministro.
Mia Mottley disse em um discurso por escrito que era “hora de deixar totalmente para trás nosso passado colonial”.
Ela citou o primeiro premiê da ilha caribenha, Errol Barrow, que advertiu contra “vadiagem em instalações coloniais”.
Lendo o discurso de Mottley, a governadora-geral de Barbados, Dame Sandra Mason, disse: “Chegou a hora de deixar totalmente para trás nosso passado colonial.”
Os barbadianos querem um chefe de Estado barbadense.
O país ganhou sua independência da Grã-Bretanha em 1966, mas a Rainha continua sendo seu monarca constitucional.
A decisão de declarar Barbados uma república demorou muito para acontecer: em 1998, uma comissão de revisão constitucional de Barbados recomendou o status de republicano.
Em 2015, o então primeiro-ministro, Freundel Stuart, disse: “Temos que passar de um sistema monárquico para uma forma republicana de governo em um futuro muito próximo.”
A maioria dos países caribenhos manteve vínculos formais com a monarquia britânica após conquistar a independência, mas Barbados se juntará a Trinidad e Tobago, Dominica e Guiana no corte de laços, se continuar com seu plano.
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Barbados deu mais um passo em direção à independência do Reino Unido em 2003, quando substituiu o Comitê Judicial do Conselho Privado com sede em Londres pelo Tribunal de Justiça do Caribe, localizado em Port of Spain de Trinidad e Tobago, como seu tribunal de apelação final.
Traduzido e adaptado por equipe Saibamais
Fonte: INDEPENDENT