Investigadores iranianos estão culpando uma bateria de mísseis desalinhada e falta de comunicação entre soldados e seus comandantes pela Guarda Revolucionária que abateu um avião ucraniano em janeiro, matando 176 pessoas.
Descaso com os familiares das vítimas
O relatório divulgado no sábado pela Organização de Aviação Civil do Irã vem meses após o acidente de 8 de janeiro perto de Teerã, que as autoridades durante dias negaram ter entregue.
O ataque ocorreu na mesma noite em que o Irã lançou um ataque de míssil balístico contra soldados americanos no Iraque, sua resposta ao ataque de drones americano que matou o general Qassem Soleimani, em Bagdá.
Na época, as tropas iranianas estavam se preparando para um contra-ataque norte-americano e parecem ter confundido o avião com um míssil.
Informações do relatório
O relatório detalhou uma série de momentos em que o abate do voo 752 da Ucrânia International Airlines poderia ter sido evitado.
O relatório disse que a bateria de mísseis terra-ar que visava o Boeing 737-800 havia sido realocada e não foi reorientada adequadamente.
Aqueles que carregavam a bateria de mísseis não conseguiam se comunicar com seu centro de comando; eles identificaram erroneamente o voo civil como uma ameaça e abriram fogo duas vezes sem obter a aprovação dos oficiais superiores, informou o relatório.
“Se cada um não tivesse surgido, a aeronave não teria sido alvo”, afirmou o relatório.
Traduzido e adaptado por equipe Saibama.is
Fonte: 9news.