Na época da COVID, até mesmo apertos de mão estão fora de cogitação, abraços ou beijos na bochecha já é algo que não acontece mais.
A saudação pandêmica preferida é uma especie de “pancada no cotovelo” ou só uma batida com o punho, no caso as mãos fechadas.
Algumas pessoas que moram sozinhas podem ter passado meses sem abraçar alguém.

Embora evitar o contato próximo com outras pessoas seja uma das principais medidas para prevenir a propagação do vírus, a ironia é que provavelmente precisamos de um abraço mais do que nunca em 2020.
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Culturalmente, o abraço desempenha um papel importante como uma saudação afetuosa em muitos países, mas precisamos pensar no bem estar de todos também.
Muitos europeus acham difícil aceitar a atual situação, os australianos também tendem a abraçar membros de suas famílias e círculos sociais próximos.

Pesquisas mostram que o contato pele a pele desde o nascimento permite que os bebês desenvolvam sentimentos e habilidades sociais desde cedo, e reduz o estresse da mãe e do bebê.
Quando abraçamos alguém, um hormônio chamado oxitocina é liberado. Esse “hormônio do abraço” promove a união, reduz o estresse e pode baixar a pressão arterial.
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A “privação do toque” tornou-se uma consequência séria da pandemia e pode ter afetado a saúde mental de muitas pessoas, especialmente aquelas que vivem sozinhas ou em relacionamentos instáveis.
Traduzido e adaptado por equipe Saibamais
Fonte: ScienceAlert